domingo, 6 de outubro de 2013

Exposição de Colagens de Matisse em 2014, em Londres e Nova York, reunirá 120 trabalhos com recortes de papel


Nesta sexta-feira, 4 de outubro de 2013, a colagem mundial e a arte como um todo ganharam um maravilhoso presente, uma notícia que irá reafirmar a técnica da colagem como expressão artística genuína.

Nicholas Serrota, diretor da Tate Modern, de Londres, anunciou em entrevista coletiva a exposição “Henri Matisse: As Colagens” com inauguração marcada para abril de 2014, que reunirá 120 das notáveis colagens de Matisse, uma quantidade jamais exibida em lugar algum. Elas variam em tamanho: desde miniaturas até obras que cobrem uma parede inteira.


"É simplesmente a mais importante exposição dessa fase do trabalho de Matisse até agora e, acho eu, jamais será igualada", disse o diretor da Tate, Nicholas Serota, em entrevista à imprensa nesta sexta-feira.


(...) “Desenhar com a tesoura, recortar as cores vivas, lembra-me o trabalho direto dos escultores… uma tesoura é um instrumento maravilhoso e o papel que uso para os meus recortes é magnífico… trabalhar com a tesoura neste papel é uma ocupação na qual me posso perder… o meu prazer pelo recorte aumenta a cada dia que passa! Por que é que não pensei nisto antes? Cada vez me convenço mais de que com um simples recorte se pode expressar as mesmas coisas do que com o desenho e a pintura…”. Henry Matisse em “Escritos e Pensamentos sobre a Arte”

Abaixo, reprodução artigo Agência Reuters Brasil 

Por Michael Roddy

LONDRES, 4 Out (Reuters) - Pintores que estão envelhecendo algumas vezes repetem uma mesma imagem várias e várias vezes, confiando em sua fama e em sua assinatura para ganhar dinheiro. Em vez de fazer isso, Henri Matisse, que faleceu aos 84 anos, em 1954, criou ousadas colagens com recortes de papel colorido que deixaram até mesmo Picasso com inveja.

"Henri Matisse: As Colagens", com inauguração marcada para abril na Tate Modern, em Londres, seguindo depois para o Museum of Modern Art in New York, reunirá cerca de 120 das frágeis, mas notáveis colagens de Matisse, uma quantidade jamais exibida em lugar algum. Elas variam em tamanho: desde miniaturas até obras que cobrem uma parede inteira.

"É simplesmente a mais importante exposição dessa fase do trabalho de Matisse até agora e, acho eu, jamais será igualada", disse o diretor da Tate, Nicholas Serota, em entrevista à imprensa nesta sexta-feira.
Retrospectivas anteriores nos anos 1970 em Detroit e cerca de uma década atrás em Frankfurt reuniram aproximadamente 60 colagens, que se tornaram o meio de expressão favorito do pintor "fauvista" na idade avançada.

A nova mostra incluirá nus, modelos dos vitrais das janelas da Capela do Rosário, em Vence, na França, cenas de circo e um conjunto de estudos para um livro que seria intitulado "Jazz". Muitas são feitas inteiramente de peças de papel, algumas vezes montadas sobre outro papel ou telas.

A mostra incluirá o maior número de "Nus Azuis" de Matisse jamais reunido até hoje, incluindo o mais importante da série, o "Nu Azul I", de 1952, emprestado pela Beyeler Foundation, da Basileia. A mostra irá de 17 de abril a 7 de setembro.





Henri Matisse em ação: 





Henri Matisse paper cut outs:




Fonte:

Artigo Agência Reuters Brasil 

Site Tate Modern 



Nenhum comentário:

Postar um comentário